A desvalorização da enfermagem no Brasil representa um dos maiores desafios contemporâneos do sistema de saúde nacional. Com aproximadamente 2,7 milhões de profissionais atuando em todo o país, a enfermagem constitui o maior contingente de trabalhadores do Sistema Único de Saúde, sendo responsável por cuidados diretos e contínuos que salvam vidas diariamente. Apesar de sua importância vital, esses profissionais enfrentam uma realidade marcada por salários inadequados, jornadas extenuantes, falta de reconhecimento social e condições precárias de trabalho.
A pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil revelou dados alarmantes: 70% dos profissionais consideram que a enfermagem é pouco valorizada, e apenas 29% sentiam-se adequadamente reconhecidos por suas funções. Essa invisibilidade profissional gera consequências que vão muito além do sofrimento individual dos trabalhadores – compromete a qualidade dos cuidados prestados à população, perpetua ciclos de adoecimento e contribui para uma escassez crítica de profissionais qualificados em todo o território nacional.
Este artigo explora as raízes profundas dessa desvalorização, seus impactos devastadores na vida dos profissionais e na saúde pública, e apresenta caminhos concretos para transformação através de políticas públicas, legislação específica e mudanças culturais necessárias para restaurar a dignidade da profissão que cuida da saúde de todos nós.
As Causas Históricas e Estruturais da Desvalorização
Remuneração Inadequada: Uma Disparidade Inaceitável
A remuneração inadequada permanece como a causa raiz mais documentada da desvalorização profissional. Estudos sistemáticos indicam que os salários dos enfermeiros brasileiros são significativamente inferiores não apenas aos de outras profissões com nível superior equivalente, mas também quando comparados aos salários de enfermeiros em países desenvolvidos.
Dados do Dieese mostram que antes da implementação do piso salarial nacional, 70% dos profissionais de enfermagem recebiam menos de R$ 3 mil mensais, uma quantia completamente desproporcional à responsabilidade e complexidade do trabalho. Essa realidade de subsalários era especialmente grave no setor privado (21,4%) e filantrópico (21,5%), onde mais da metade dos profissionais ganhava até R$ 2 mil por mês.
A Lei nº 14.434/2022, que instituiu o piso salarial nacional em agosto de 2022, estabeleceu valores de R$ 4.750 para enfermeiros, R$ 3.325 para técnicos (70% do piso) e R$ 2.375 para auxiliares (50%). Embora represente um avanço significativo após anos de luta, a implementação ainda enfrenta desafios, e muitos profissionais continuam sem receber o piso estabelecido pela lei.
Condições de Trabalho Precárias e Sobrecarga
Além dos salários insuficientes, a desvalorização da enfermagem no Brasil está profundamente relacionada às condições de trabalho desumanizantes. A pesquisa Perfil da Enfermagem revelou que 60% dos profissionais trabalham mais de 40 horas semanais, muitos acumulando múltiplos empregos para completar a renda.
As jornadas extensas combinam-se com:
- Falta de equipamentos e recursos adequados
- Ambientes insalubres e desorganizados
- Ausência de pessoal suficiente para atender a demanda
- Exposição contínua a riscos biológicos e químicos
- Inadequação entre responsabilidade profissional e estrutura de apoio
Apenas um pouco mais de 40% dos profissionais recebem proteção institucional quando adoecem, apesar de lidarem diretamente com cuidado e saúde. Esse abandono institucional contrasta dramaticamente com a dedicação exigida no trabalho.
Falta de Reconhecimento Social e Institucional
Outro fator crucial que alimenta a desvalorização é a invisibilidade profissional. Apesar de desempenharem papéis críticos na manutenção do sistema de saúde, enfermeiros frequentemente enfrentam uma escassez de apoio institucional e reconhecimento público.
Essa falta de valorização traduz-se em:
- Limitadas oportunidades para desenvolvimento profissional e acadêmico
- Ausência de políticas públicas estruturadas para promoção da categoria
- Comparações desfavoráveis com outras profissões, especialmente a medicina
- Falta de autonomia nas decisões clínicas e administrativas
- Baixo reconhecimento da sociedade sobre a importância do trabalho
A perpetuação dessa invisibilidade não apenas motiva profissionais a abandonarem a profissão, mas também desestimula novos talentos a escolher a enfermagem como carreira.
Consequências Graves da Desvalorização Profissional
Síndrome de Burnout e Adoecimento Mental
Uma das consequências mais preocupantes da desvalorização é o aumento exponencial de transtornos mentais. Pesquisas recentes mostram que 50% dos profissionais de enfermagem apresentam sintomas sugestivos da Síndrome de Burnout, caracterizada por esgotamento físico e emocional extremo.
Os dados revelam um cenário alarmante:
- 60% dos profissionais apresentam sintomas de ansiedade e depressão
- 47% relatam sinais significativos de estresse ocupacional
- 71,7% descrevem suas atividades como degastantes (setor público)
- Tensão muscular, insônia e cansaço constante são sintomas predominantes
Esse adoecimento mental vai além do sofrimento individual. Profissionais desmotivados e emocionalmente esgotados têm dificuldades para manter a qualidade do atendimento, resultando em impactos diretos na segurança e satisfação dos pacientes.
Violência e Insegurança no Ambiente de Trabalho
A violência contra profissionais de enfermagem atinge proporções epidêmicas. Dados do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) indicam que aproximadamente 70% dos profissionais já sofreram algum tipo de violência no exercício da profissão.
Os números por estado revelam a gravidade:
- São Paulo: 80% dos profissionais foram vítimas de agressões
- Distrito Federal: 82,7% sofreram agressões verbais e 15,7% físicas
- Agressões psicológicas, físicas, institucionais e sexuais são comuns
Uma técnica de enfermagem relatou: “Meu marido falou: um dia eu vou buscar o seu corpo no seu trabalho”. Essa não é uma história isolada. Profissionais trabalham sob constante ameaça, afetando profundamente sua saúde mental e disposição em continuar na profissão.
Rotatividade Profissional e Êxodo de Talentos
A combinação de baixos salários, más condições de trabalho e falta de reconhecimento gera uma rotatividade preocupante. Estudos documentam que entre 35% e 60% dos enfermeiros deixam seus empregos anualmente em hospitais privados e filantrópicos.
Essa rotatividade contínua compromete:
- A continuidade do cuidado ao paciente
- O treinamento e integração de novos profissionais
- A experiência coletiva das equipes
- A qualidade geral dos serviços de saúde
Com 24,5% dos profissionais desempregados, a enfermagem tornou-se o quinto curso de nível superior com maior índice de formados fora do mercado de trabalho. Muitos profissionais qualificados buscam alternativas em outras profissões ou emigram para países com condições mais favoráveis.
Impacto Direto na Qualidade da Assistência e Segurança do Paciente
Quando profissionais de enfermagem estão desmotivados e sobrecarregados, a qualidade do cuidado sofre consequências imediatas. Um em cada três enfermeiros da linha de frente em todo o mundo já viu pacientes sob seus cuidados morrerem devido à falta de profissionais. Na América Latina, quase 80% dos profissionais afirmam não haver pessoal suficiente para atender às necessidades dos pacientes.
A escassez gera ciclos prejudiciais:
- Aumento de erros clínicos e eventos adversos
- Maior tempo de espera para atendimento
- Postergação de cirurgias e procedimentos essenciais
- Comprometimento da segurança do paciente
- Pacientes enfrentam dor e sofrimento desnecessários
Dois terços dos profissionais consultados já presenciaram pacientes sofrerem devido à insuficiência de pessoal. Essa realidade prejudica não apenas quem trabalha, mas toda a população que depende do sistema de saúde.
Caminhos Concretos para Valorização Profissional
Lei do Piso Salarial: Avanço e Desafios de Implementação
A Lei nº 14.434/2022 representa uma conquista histórica após décadas de luta pela categoria. Aprovada com votação praticamente unânime no Senado (97% na Câmara), a lei estabeleceu pisos salariais nacionais diferenciados para cada categoria profissional.
Entretanto, a implementação enfrentou obstáculos significativos:
- Suspensão inicial pelos impactos orçamentários argumentados por hospitais privados e filantrópicos
- Necessidade de aporte de R$ 7,3 bilhões em orçamento federal (Lei nº 14.581/2023);
- Implementação regionalizada definida pelo STF em decisão de julho de 2023;
- Divergências entre setores público e privado na data de implementação
Apesar dos desafios, esse piso representa um piso mínimo digno que reconhece a importância do trabalho de enfermagem. Sua consolidação e cumprimento em todos os estabelecimentos de saúde é fundamental.
Redução da Jornada para 30 Horas Semanais
A redução para 30 horas semanais constitui outra demanda histórica da categoria. O Projeto de Lei 206/23, reapresentado após três legislaturas sem aprovação, busca estabelecer essa redução.
Os benefícios da redução de jornada incluem:
- Melhoria da qualidade de vida e bem-estar do profissional
- Redução do desgaste físico e mental
- Diminuição de erros clínicos por fadiga
- Melhor equilíbrio entre trabalho e vida pessoal
- Atendimento mais humanizado e seguro à população
Cerca de 10 estados e mais de 100 municípios brasileiros já implementaram jornadas reduzidas ou decretos neste sentido. A PEC 19/2024, atualmente em análise no Senado, busca vincular o piso salarial a uma jornada máxima de 30 horas semanais.
Educação Continuada e Desenvolvimento Profissional
Investimento em educação permanente em saúde (EPS) e educação continuada (EC) constituem estratégias fundamentais para valorização profissional. Essas iniciativas:
- Promovem atualização técnico-científica constante
- Criam oportunidades de especialização e crescimento na carreira
- Melhoram a qualidade do cuidado prestado
- Aumentam a satisfação profissional e motivação
- Valorizam o protagonismo da equipe de enfermagem
O Ministério da Saúde iniciou programas como o Valoriza GTES-SUS, aportando R$ 30 milhões em 2025 para formação de especialistas e técnicos, incluindo enfermagem como área prioritária.
Políticas de Prevenção à Violência e Segurança no Trabalho
A violência contra profissionais de saúde exige resposta estruturada. Iniciativas necessárias incluem:
- Criação de delegacias especializadas em crimes contra profissionais de saúde
- Aprovação do PL 6.749/16, que agrava penas para agressões
- Obrigatoriedade de notificação policial de agressões
- Protocolos de segurança nos estabelecimentos de saúde
- Campanha nacional de conscientização sobre respeito aos profissionais
A recém-criada Frente Parlamentar em Defesa da Enfermagem, presidida pela primeira vez por um enfermeiro, marca um histórico avanço na representação política da categoria
Frente Parlamentar e Mobilização Política
A instalação da Frente Parlamentar em Defesa da Enfermagem em março de 2025 representa um marco histórico. Pela primeira vez, um enfermeiro preside essa frente, garantindo que as vozes da profissão ecoem no Congresso Nacional.
As pautas prioritárias da frente incluem:
- Aprovação da redução de jornada para 30 horas
- Reajuste salarial vinculado à inflação
- Melhorias nas condições de trabalho
- Políticas de formação e fixação de profissionais
- Programas de saúde mental para trabalhadores da saúde
Perguntas Frequentes Sobre Desvalorização da Enfermagem
P: O piso salarial de R$ 4.750 é suficiente para uma vida digna no Brasil?
R: Embora represente progresso, esse piso ainda é insuficiente quando comparado ao custo de vida em muitas regiões. Profissionais com duplo ou triplo vínculo precisam trabalhar além de 40 horas semanais para complementar renda. A redução de jornada e reajustes periódicos são igualmente essenciais.
P: Por que os enfermeiros sofrem mais violência que outras categorias de saúde?
R: Enfermeiros trabalham na linha de frente do atendimento, interagindo continuamente com pacientes e familiares em situações de estresse. A falta de segurança adequada, estrutura insuficiente e responsabilização dos profissionais por falhas do sistema aumentam conflitos.
P: Qual é o impacto da Síndrome de Burnout na qualidade do atendimento?
R: Profissionais com burnout apresentam fadiga cognitiva, dificuldade de concentração e redução da empatia. Isso aumenta erros, compromete a segurança do paciente e reduz a qualidade global do cuidado oferecido.
P: A jornada de 30 horas prejudicará o atendimento ao paciente?
R: Estudos mostram que profissionais com menos fadiga cometem menos erros e oferem atendimento mais humanizado. Isso exige contratação de mais profissionais, mas melhora significativamente a qualidade e segurança do cuidado.
P: Existem ações concretas em 2025 para valorização da enfermagem?
R: Sim. O Ministério da Saúde destinou R$ 30 milhões para formação de especialistas em enfermagem; a Frente Parlamentar pressiona pela aprovação da jornada de 30 horas; e diversos estados implementam pisos regionais acima do nacional.
P: Como os profissionais podem se proteger da violência no trabalho?
R: Além de protocolos institucionais, profissionais devem documentar todas as agressões, registrar boletins de ocorrência e participar de campanhas de conscientização. A denúncia coletiva e o apoio de sindicatos fortalecem a proteção individual.
P: Qual é a diferença entre educação continuada e educação permanente?
R: Educação continuada refere-se a cursos e treinamentos pontuais; educação permanente é um processo contínuo integrado à prática cotidiana, reflexivo e transformador. Ambas são essenciais para desenvolvimento profissional e valorização.
Conclusão
A desvalorização da enfermagem no Brasil não é apenas uma questão de remuneração inadequada – é uma crise estrutural que compromete a saúde de toda a população. Profissionais qualificados, dedicados e emocionalmente inteligentes são responsabilizados por falhas do sistema, enquanto faltam recursos, reconhecimento e proteção básica.
As conquistas recentes – piso salarial nacional, discussão sobre jornada de 30 horas, investimentos em educação e criação de frente parlamentar – demonstram que mudança é possível. Porém, essas vitórias precisam evoluir em políticas sustentáveis, implementação efetiva e reconhecimento genuíno da profissão na sociedade.
Valorizar a enfermagem significa investir na saúde nacional. Significa garantir salários dignos, jornadas humanizadas, segurança no trabalho, desenvolvimento profissional e reconhecimento social merecido. Significa que quando profissionais chegam em casa, o fazem dignificados, não feridos ou adoecidos.
O caminho é claro: políticas públicas robustas, financiamento adequado, e, acima de tudo, reconhecimento de que sem enfermeiros valorizados, não há sistema de saúde que funcione. A hora de agir é agora.
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Iniciou sua carreira como Auxiliar e Técnico em Enfermagem, graduou-se em Enfermagem pela UNIP e possui três pós-graduações: Auditoria em Saúde, Centro Cirúrgico e Central de Materiais, e Pedagogia da Saúde.
Com mais de 10 anos de experiência em Centro Cirúrgico e 6 anos como auditor, atualmente atua como Enfermeiro Especialista em OPME em um plano de saúde, focando na avaliação de materiais de alto custo e na qualidade assistencial.
Sua trajetória combina experiência clínica, gestão e auditoria, consolidando-o como um profissional de referência na área da saúde.